Quando aprendemos português, esse era um assunto constante nas aulas. Daí vinha a concordância verbal e nominal… Super importantes para uma comunicação efetiva e de qualidade. No entanto, quando se trata de singularidade e pluralidade, a importância atinge outra esfera.
Somos seres singulares, únicos. Construímos nossos caminhos enquanto caminhamos e caminhamos para a construção do plural. Não podemos viver no singular. Precisamos do coletivo. E, como uma peça de quebra-cabeças, não somos iguais, mas somos essenciais para o todo.
Por isso, enquanto pais, não esqueçam que seu filho é uma peça fundamental no quebra-cabeça da coletividade da família de vocês, da sala de aula, da comunidade, do planeta.
Os seres humanos não fazem parte de uma linha de produção, como em uma fábrica. Eles são gerados no amor, semeados com esperança e fé e lançados ao voo da liberdade para serem quem eles são. Nosso maior desejo enquanto pais: sua felicidade. Sua. Não a nossa. Então, não precisamos moldá-los aos parâmetros de outras pessoas, porque não há parâmetros para os seres humanos. Há o esperado ser correto, quando se trata de caráter e humanização. No entanto, nem filhos gêmeos são iguais, não é mesmo? Cada um gosta de uma coisa, escolhe um caminho e aprende de seu jeito. Cada um tem seu tempo e seu caminhar. Não nos cabe a ansiedade de comparar ou querer a igualdade que rouba as possibilidades que cada um tem para SER.
É como quando os filhos ficam comentando que gostamos mais de um do que do outro. Não é verdade. Filhos são como os dedos de uma mão e nosso amor é como uma luva que se encaixa perfeitamente a essa mão, do tamanho exato de cada dedo. Cada filho é perfeito nas suas infinitas possibilidades de ser.
Sendo respeitado em sua singularidade, o homem parte para construir o plural, o coletivo, um mundo melhor.