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    Imagina uma gota d’água que cai num rio. Ao cair, ela se multiplica em muitas outras dimensões de si mesma, como se fosse um eco. Essa gota somos nós, ou melhor, somos nós apenas se houve a capacidade de multiplicação. Sim. Somos múltiplos em uma forma inteira, integral. Essa inteireza compreende todas as possibilidades que um indivíduo humano pode ser. Somos um eco de possibilidades. A nossa integralidade está no corpo, na mente, nas nossas emoções, relações, no nosso caráter.

    A educação integral vê o ser com essa gama de dimensões que podem e devem se comunicar entre si. Ela busca formas de facilitar essa comunicação e fortalecer o caminho para a formação individual de cada sujeito protagonista de seu próprio caminhar. Fortalecer o caminho para o caminhar… Interessante, não é? Porque é um eco. A gota que cai na água e se multiplica em dimensões que são cada vez maiores que ela mesma…

    A educação integral enxerga esse ser humano em espiral, movimentando-se constantemente, e oferece oportunidades de desenvolvimento global. São caminhos na robótica, no teatro, na dança, na meditação, na educação socioemocional. São caminhos que levam o sujeito a se conhecer melhor a fim de poder conhecer o exterior, o outro.

    A educação integral não é uma sobreposição de atividades, mas um equilíbrio sábio que respeita e permite a formação holística do sujeito. 

    Nesse processo, a língua se faz essencial como meio para que esse caminhar flua. Pode acontecer quando nossos filhos vivenciam o teatro, ou trocam ideias sobre uma pintura num museu e a emoção que sentiram ao vê-la… A linguagem e a língua são muito importantes para que esse indivíduo consiga florescer harmoniosamente em tudo o que puder conseguir, como puder, no tempo que for para ser. Já falamos aqui que o sujeito que fala outras línguas tem mais traquejo cultural, social. Mais flexibilidade e adaptabilidade. Uma visão mais ampla do mundo e da sociedade. Mais uma vez o eco.

    Sou uma gota que ressoa e explode num coletivo, na sociedade em que vivemos, e que também ajuda na minha própria construção. A língua possibilita esse eco como um amplificador. Você chega no alto da montanha e grita uma palavra. A montanha devolve o seu som e ele ressoa até que haja o silêncio. E esse silêncio convida a mais sons, e essa produção de sons traz alegria, diversão, desejo de experimentar… Vivenciamos essas experiências até que decidimos que é hora de vivermos algo novo.

    Essa é a vida vivida em sua integralidade: nossos filhos sendo sujeitos de sua história, protagonistas de seus atos na construção, em eco, com outros sujeitos protagonistas…

    No contexto planetário, a possibilidade de se comunicar em outra língua deve ser lastro de uma educação integral e expande a cadeia de dimensões humanas, intensificando a compreensão de si, do outro, da comunidade – que se apresenta múltipla, diversa e complexa. Assim, o sujeito que amplia suas possibilidades de comunicação, aprendendo outra língua, certamente olhará e enxergará a vida e o mundo como uma teia de relações interligadas, da qual é parte essencial

    Ecoando: equilíbrio-o-o-o-o-; inclusão-o-o-o-o; ação-o-o-o-o-o; sentimento-o-o-o-o-; pensamento–o-o-o-o-o; crença-a-a-a-a-a-a; VIDA-A-A-A-A-A

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