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    “Poxa vida! Que orelhas grandes você tem!

    São pra melhor ouvir você, minha netinha.”

    Você já ouviu esse diálogo antes? Lembra onde? Como? Quem o contou pra você? É difícil esquecer uma história bem contada, bem vivida e, assim, bem vivenciada, não é mesmo?

    Contar histórias é uma das formas mais antigas de comunicação. A TV, o cinema, o teatro são formas de contar histórias que se inspiraram nesse jeito que remonta a milênios. Partilhar histórias é um ato que nos conecta com nós mesmos porque nos faz criar narrativas mentais que nos ajudam a entender o mundo em que vivemos. Elas nos ajudam a estabelecer conexões com nosso passado, presente e projetar sobre o futuro.

    As histórias contadas por nossos avós ou pais, nos fazem viajar no tempo e nos conectar emocionalmente com nossas histórias. Saber de onde viemos nos ajuda a entender os caminhos traçados e construídos e os que queremos construir enquanto indivíduos e cidadãos planetários.

    Ao contarmos, lermos ou ouvirmos histórias, vivenciamos descrições de lugares, pessoas e sentimentos que, além de nos ajudar na formação de caráter, também nos enriquece academicamente através do desenvolvimento linguístico e do contato com saberes e situações diversas.

    Por causa das conexões estabelecidas, contar e ouvir histórias ajuda a desenvolver a memória através de atividades como lembrar a sequência de eventos ou recontar as histórias que ouvimos. Aprender através de histórias é algo motivador e marcante para o aprendente que tende a se lembrar mais fácil do conteúdo quando este é vivenciado através da contação de histórias.

    Ao contar histórias nós construímos narrativas que mostram ao ouvinte a conexão de palavras com significado e como elas podem comunicar a mente e a alma. As histórias contadas falam sobre a importância da comunicação e da aprendizagem de uma língua para tal. Elas dão sentido ao ato de aprender a comunicar. Elas incorporam a importância da língua na comunicação de qualquer mensagem.

    Ao partilhar histórias com os filhos, netos, alunos, nós abrimos as portas para a discussão e reflexão sobre a vida porque possibilitamos que nossos ouvintes se conectem com o que falamos e, para que isso aconteça, se faz necessária a interação. Essa interação alimenta um amor pela língua e pela linguagem.

    Nas relações com nossos filhos, podemos estabelecer uma rotina saudável que alimenta laços fortalecidos no amor e na confiança, ao contarmos e deixarmos que eles, também, contem histórias. Desde histórias sobre nossas infâncias, recontagem sobre famosos contos, histórias sobre nossos dias de trabalho, ou suas ideias sobre como mudariam uma história ou o que vivenciaram durante seu dia. Todas essas oportunidades são preciosas para a vida de qualquer ser humano. Esse ato milenar une e fortalece relações porque é permeado por momentos de aprendizagem. Assim sendo, está recheado de pulsação de vida e laços. Construir memórias é um dos caminhos mais prazerosos para uma aprendizagem significativa.

     

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