O seu telefone tem um problema, ou o seu laptop não funciona devidamente, você manda direto para a assistência ou você pede ajuda ao seu filho primeiro? Na maioria das vezes, hoje em dia, os pais recorrem aos seus filhos para resolver problemas com seus aparelhos eletrônicos. Seu filho tem ideias criativas como criar jogos de computador ou uns aplicativos que estabelecem um calendário de cuidados para os animais de estimação, por exemplo? Ele gosta de criar artes, como cartazes e lixeiras que estimulam a reciclagem? Bem, você esta com um “maker” nas mãos.
Make significa fazer. Ele é diferente do verbo “do” porque ele implica a produção de algo. Em 2014, o então presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, proclamou o dia da cultura maker. Em seu discurso, ele convocou pessoas pelo país para se unir tentando provocar a criatividade e encorajou a criação de novas invenções nas comunidades.
Muito tem se falado sobre a cultura maker. Mas o que é isso mesmo? A ideia de que você pode fazer algo com suas próprias mãos. Esse é o espírito dessa cultura que chegou com tudo e está estimulando o desenvolvimento da criatividade, independência, pensamento crítico e resolução de problemas, além de outras habilidades essenciais no século 21. É o famoso “aprender fazendo”, que chegou com cara nova e mais formalizada na Educação.
A cultura Maker é bem mão na massa e traz oportunidades de desenvolvimento da colaboração, através de projetos que requerem tanto a visão coletiva, como também a comunicação e a escuta ativa e efetiva na resolução de problemas.
Quais os benefícios da educação maker?
- Melhora a retenção do conteúdo;
- Inspira novas ideais e a criatividade;
- Motiva o trabalho colaborativo com propósito;
- Desenvolve as habilidades interpessoais
Como podemos estimular a cultura maker em nossos filhos?
- Estimulando curiosidades naturais
- Criando um ambiente em casa onde nossos filhos possam fazer uma bagunça criativa, aquela de quem experimenta, erra e acerta até conseguir o que almeja, sabe?
- Estando junto deles enquanto eles produzem algo ou resolvem problemas e fazendo perguntas que estimulam a explicação de seus pensamentos
- Encorajando a participação colaborativa, incluindo a nossa, enquanto pais.
O movimento maker faz uma das coisas que mais se busca em educação na atualidade: o envolvimento e o engajamento do aprendente através de vivências que têm significado real na vida e para a vida, buscando conexão. Conexão entre conteúdo e vida real, aprendentes, habilidades e a construção do sujeito. Um sujeito que é independente, mas que consegue ver e trabalhar em prol do todo, para todos.