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    Veja aqui o que Mandela falou! 

    “Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração.” Nelson Mandela 

    Social media concept. Network of pins and threads in the shape of many interconecting speech bubbles symbolising social dialog.

    A língua faz parte da construção de nossa identidade. Ela dá forma ao nosso pensamento e é essencial quando queremos transmitir nosso legado. Legado de experiências, aprendizagens, histórias e vida. Ela é individual e coletiva. O homem é um ser que nasceu para comunicar. Transmitir suas ideias, suas vivências e aprender através das comunicações verbal e corporal. O corpo fala porque temos domínio linguístico para ler seus sinais.  

    Nada mais justo do que ter a comunicação como um dos pilares da educação do século 21. A escola tem buscado, cada vez mais, oferecer atividades e experiências que buscam desenvolver a habilidade de comunicar efetivamente. Comunicar efetivamente?! O que é isso mesmo? Comunicar efetivamente é trocar ideias, pensamentos, opiniões e conhecimento de forma que quem fala e quem escuta sentem uma sensação positiva de realização e missão cumprida.  

    Base de relações, a comunicação fomenta nossas interações e a capacidade em que podemos ser beneficiados ou não com elas. Ao comunicarmos, realizamos uma série de micro-habilidades de forma quase instintiva, mas que, podendo ser aprendida, facilita nosso desenvolvimento e, consequentemente, nossas chances de sucesso.  

    Que micro-habilidades são essas mesmo? 

    Ao comunicarmos nossas ideias, analisamos o contexto, passando a decidir como fazê-lo baseados no assunto que será abordado, o intuito, para quem vamos falar. Esses fatores também nos fazem pensar na forma que escolheremos para comunicar: falada, escrita, on-line, cara a cara?  

    Então, na medida em que vamos liberando nossa mensagem, nosso cérebro vai analisando se a mensagem precisa ser aprimorada ou se ela já transmite o seu propósito. Para atingirmos nosso objetivo ao comunicar algo, devemos ter a consciência das convenções que amparam a forma de comunicação que escolhemos: podemos colocar muita gíria em um e-mail para nosso chefe? Acho que não, certo? 

    Ao comunicarmos devemos ter a habilidade de escutar ativamente, prestando atenção, fazendo anotações, questionamentos e nos envolvendo no que está sendo dito. O ato de comunicar envolve as habilidades básicas quando se aprende uma língua: ler, escrever, ouvir e falar. Sempre de forma respeitosa e sabendo quando ouvir e quando falar, por exemplo.  

    Essas são algumas das micro-hablidades que permeiam o terreno do guarda-chuva da comunicação e devem ser desenvolvidas neste século 21.  

    Mandela fala ainda da originalidade de sermos quem somos e o poder de comunicar sem abrirmos mão de nossa identidade. Para que sejamos ouvidos e entendidos não precisamos nos moldar àquele que nos ouve, nem falar mais alto. Precisamos, sim, entender a importância das conexões, dos laços. Essa é a linguagem da empatia e do amor. A gente aprende desde que nossos pais nos desejam e vamos vivenciando numa caminhada individual, mas baseada na construção com o outro. É com o outro que eu aprendo sobre diferenças e semelhanças, vitórias e frustrações. Somos seres únicos e, dentro dessa unicidade, vive a magia da linguagem universal do amor.   

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